Cine Crítico Mineral

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Cine Crítico Mineral

Date: 28 de novembro de 2019
Time: 19:00  to  22:00

No dia 28 de novembro, quinta-feira, às 19h30, acontece o Cine Crítico Mineral, com a exibição dos documentários”La Puya: hasta que la mina se vaya” e “Buraco do Rato: um filme sobre a Vale S.A.”. O evento é realizado com o MAM – Movimento Pela Soberania Popular na Mineração e a Companhia Estudo de Cena, e acontece na Taperona, ao lado da livraria (2º andar, loja 30), com capacidade para até 25 pessoas. Entrada gratuita.

La Puya – Hasta que la mina se vaya (14min) (2016) (gtm)
A produção da Mesoamérica TV retrata a história da Resistência Pacífica La Puya, organizada por comunidades guatemaltecas desde 2012, contra a implementação do projeto de mineração El Tambor. O uso intensivo de água e a contaminação decorrentes da instalação do projeto representam para as comunidades a destruição de seus meios de vida; ainda assim, é amparada pelo aparato repressivo do Estado, ao qual o povo responde de forma pacífica, pela união e organização popular.

Buraco do Rato – um filme sobre a vale S.A. (33min) (2015)
Produzido pelo Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, o documentário expõe as estratégias “ilegais, imorais e antiéticas” da mineradora Vale S.A., que incluem: investigação e perseguição a militantes, movimentos sociais e trabalhadores; pagamento de propinas para instrumentalizar as instituições públicas; custeio de assassinatos políticos, como o Massacre de Carajás; entre outras.

Sobre o MAM
O MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração surge de uma acumulação da experiência de espoliação histórica da mineração no Brasil, alinhada às últimas lutas amazônicas em torno da expansão da mineração na região de Carajás e outros pontos da Amazônia. É no Norte do Brasil, sobretudo, que camponeses, nas suas mais vertentes faces: quilombola, indígena, ribeirinha, cabocla, camponês de fronteira (que já migrou de outros espaços), acirram desde o final dos anos de 1990 com maior intensidade contra os projetos de exploração e escoamento da mineração. São eles, e principalmente nas áreas de mineração do Brasil, que serão prejudicados pelo desapossamento territorial de um capital em crise estrutural, que encontra na natureza (terra, água, minério) uma acumulação extraordinária para manutenção de seus lucros.

O MAM é um movimento popular não conjuntural, mas que incide perenemente no processo político brasileiro, no que tange às destinações e apropriações dos bens naturais desse país. Somos um movimento que junto às massas espoliadas e organizadas da mineração, poderemos discutir o ritmo de extração mineral, onde se pode ou não minerar e, além de lutar pela soberania popular na mineração.

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