Cine-debate do documentário “Tupinambá Subiu a Serra”
Especial Duke Ellington – Segundas de Jazz
26 de fevereiro de 2020Parto em Pauta – Sinais da chegada
26 de fevereiro de 2020Cine-debate do documentário “Tupinambá Subiu a Serra”
No dia 02 de março, segunda-feira, acontece a exibição e debate do documentário “Tupinambá Subiu a Serra” (2019, 10′), com roteiro e direção de Mário Cabral e Daniel Neves. Haverá bate-papo com diretores e o professor Casé Angatu Xukuru Tupinambá. Entrada gratuita.
“Contam uma história: de que os portugueses chegaram no Brasil e dizimaram um povo chamado Tupinambá. Esse povo, dizem, foi totalmente eliminado, restando apenas documentos que descrevem seus costumes. O que os historiadores não contavam é que o povo Tupinambá “subiu a serra”, embrenhando – se na mata e fugindo da perseguição colonial. Atualmente, na luta pela demarcação da terra de Olivença, Bahia, os Tupinambás lutam pelo reconhecimento étnico e territorial.”
Mário Cabral
É pesquisador de cultura regional, poeta cordelista e produtor audiovisual. Formado em história, atualmente faz mestrado em Ciências Sociais na UNIFESP. É produtor e personagem do documentário “Cantoria Urbana”, 2016, sobre a migração da cultura caipira e nordestina para Guarulhos, grande SP. E diretor do documentário (em andamento) sobre a vida do repentista Sebastião Marinho. Um dos fundadores da Editora letras do Subsolo, publicou os livros “Cordéis Dedicados”, 2017, e “Lamentos e memórias”, 2019.
Daniel Neves
Cineasta, escritor, professor e pesquisador, é um dos fundadores do grupo Companhia Bueiro Aberto, coletivo de cinema independente que já produziu 43 obras entre ficções, documentários, clipes e séries. É diretor, roteirista e montador, entre outros, do longa de ficção “Para Miguel, com Amor”, 2020, dos documentários “Numa roda de choro”, 2015, “Cantoria Urbana”, 2016, “Na Marca do Pênalti, 2017, “Um Rolê no Itapuã”, 2018 e da série “Olhar Clandestino”, 2017. Pesquisador de história do cinema e cinema de quebrada, é formado em filosofia e atualmente faz mestrado em História da Arte na UNIFESP. Publicou os livros “Um verso na Maquinaria”, 2014, poesia, e “Histórias do Córrego”, 2018, contos.
Casé Angatu Xukuru Tupinambá.
Indígena, morador no Território Tupinambá em Olivença (Ilhéus, Bahia) na Aldeia Gwarïnï Taba Atã; Professor na Universidade Estadual de Santa Cruz; Professor na Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia – PPGER/UFSB; Doutor pela FAU/USP, Mestre pela PUC/SP e Historiador pela UNESP. Autor do livro, entre outros: “Nem Tudo Era Italiano – São Paulo e Pobreza na Virada do Século XIX/XX (1890-1915)”; e Co-Autor do livro: “Índios no Brasil: Vida, Cultura e Morte”.
Foto: Didier Lavialle
