Modo Avião é um embarque. A decolagem deste livro se dirige a uma realidade com sonhos dentro de sonhos norteados pelos desenhos de Rafael Coutinho, a poesia de Lucas Santtana e a prosa de J.P. Cuenca, que se alternam numa trama em torno de inquietações contemporâneas. Ansiedade, conectividade, solidão, escolhas, relações humanas, demasiadamente humanas. Desligue-se. O itinerário é incerto e inesperado.
Seguindo a programação da Flipera, convidamos para bate-papo com os autores do livro “Modo Avião”, em parceria com editora Lote 42, na segunda (26).
__________________________
RAFAEL COUTINHO é quadrinista, artista plástico e editor. Nascido em São Paulo em 1980, se formou em Artes Plásticas pela UNESP em 2004. Como autor, é conhecido pelos livros Cachalote, parceria com o escritor Daniel Galera (Quadrinhos na Cia, 2010), O Beijo Adolescente 1, 2 e 3 (Cachalote, 2011, 2013 e 2015), As Aventuras do Barão de Munchausen(ilustrador, Cosac Naify, 2014) eForrest Gump (Ed. Aleph, 2016). Em 2017 lançou a novela gráficaMensur (Quadrinhos na Cia).
LUCAS SANTTANA tem sete discos gravados. Em 2009 lançou no Brasil o disco Sem Nostalgia, considerado pela revista Bravocomo um dos dez mais importantes disco do século 21. Foi lançado na Europa em 2011 e eleito o melhor disco daquele ano pelo jornal francês Libération; também recebeu 4 estrelas na revista Rolling Stone estadunidense. Seu disco O Deus que Devasta mas também Curaentrou na lista de melhores disco do ano da revista francesa Les Inrockuptibles em 2012, sendo o único brasileiro na lista ao lado de nomes como Cat Power e Jack White. Fez nove turnês internacionais nos últimos seis anos, passando por mais de cem cidades ao redor do mundo. Modo Avião é seu sétimo disco solo.
J.P. CUENCA nasceu no Rio de Janeiro, em 1978. É autor dos romances Corpo Presente (Companhia das Letras, 2013), O Dia Mastroianni (Agir, 2007) e O Único Final Feliz para uma História de Amor é um Acidente(Companhia das Letras, 2010), além das crônicas de A Última Madrugada (Leya, 2012). Seus livros foram publicados em oito idiomas. Em 2007 foi selecionado pelo Festival de Hay, do País de Gales, como um dos 39 jovens autores mais destacados da América Latina e, em 2012, foi selecionado pela revista inglesa Granta como um dos melhores jovens escritores brasileiros. É colunista do The Intercept Brasil e diretor de A Morte de J.P. Cuenca(2016), filme relacionado a seu mais recente livro, Descobri que Estava Morto (Tusquets, 2016).