Modulações militantes por uma vida não fascista

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Modulações militantes por uma vida não fascista

Date: 1 de setembro de 2018
Time: 15:00

Modulações militantes por uma vida não-fascista opera distinção fundamental acompanhada por insinuação feita por Michel Foucault em fins da década de 1970: “não imagine que seja preciso ser triste para ser militante”. A difícil e quase paradoxal relação entre a militância e a alegria é a transversal do trabalho que provoca a discussão num momento em que respiramos ares que exigem afirmação de mais vida e resistência.

Lançamento em São Paulo de “Modulações militantes por uma vida não fascista” (Editora Criação Humana, 2018) com a presença da autora, Alice De Marchi Pereira de Souza. Na ocasião, Alice discorrerá sobre a obra e seu processo de pesquisa e teremos tempo para trocar algumas ideias sobre o trabalho.

Sinopse do livro:

Em fins da década de 1970, Michel Foucault faz uma diferenciação substancial acompanhada por uma pista: “não imagine que seja preciso ser triste para ser militante”. A atualidade deste enunciado leva às perguntas: quais são as relações entre militâncias e afetos? Como temos cuidado de nós mesmos? Como resistir a microfascismos e paixões tristes que se alojam em nossos corpos, discursos e práticas, especialmente quando somos militantes de direitos humanos? Como (re)conectar desejo e realidade, em nome de uma força revolucionária, quem sabe alegre, sem cair em apaziguamentos nem em purismos?
É no cruzamento entre as forças que nos atravessam e um exercício ético do cuidado e do cuidado de si que as práticas simultâneas de resistência e de invenção de si e do mundo são debatidas neste livro, escrito na forma de cartas.
Em tempos de retrocessos, fragmentações e violentas tentativas de impedir nossas lutas, é ainda mais urgente afirmar esta aposta: na militância por uma vida não fascista.

 

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