Bate-papo sobre o livro Talvez Esther de Katja Petrowskaja
Um bate-papo com a escritora Katja Petrowskaja sobre seu romance Talvez Esther publicado pela Companhia das Letras, 2019.
Talvez Esther (tradução de Sérgio Tellaroli) é o romance de estreia de Katja Petrowskaja escritora ucraniana radicada na Alemanha, ganhadora do prêmio de literatura alemã, Prêmio Ingeborg Bachmann (2013).
O livro recebeu o aporte do Programa de Fomento à Tradução do Goethe-Institut.
Sobre o livro:
Neste romance celebrado pela crítica, a ucraniana de língua alemã Katja Petrowskaja reconstitui a fragmentada trajetória de sua família a partir de uma perspectiva inusitada.
Sinopse:
Numa esquina da Kiev de setembro de 1941, a babuchka, que talvez se chamasse Esther, pergunta em iídiche a soldados alemães o caminho para Babi Yar, onde, dois dias depois, mais de 33 mil judeus seriam mortos.
Essa história, porém, começa muito antes e é narrada de um ponto de vista singular: o de uma ex-cidadã soviética nascida na Ucrânia no início da década de 1970 que escolhe Berlim como refúgio e ponto de partida, e adota o alemão, aprendido aos 26 anos, como instrumento de resgate de uma fragmentada história familiar. É dessa Berlim, hoje pacífica, que parte a jornada da narradora em busca da própria história, entrecruzada a todo instante por eventos cruciais do século XX.
A autora estará no Brasil para participar da Casa Europa na FLIP.
Katja Petrowskaja estudou ciências literárias em Tartu, Estónia e graduou 1998 em Moscou. Desde 1999 ela mora em Berlim. 2014 escreveu o primeiro romance “Vielleicht Esther” que foi publicado e desde então traduzido em 20 línguas. No Brasil foi publicado pela Companhia de Letras, 2019.