Date: 13 de setembro de 2016
Time: 19:30
Organizado pelo Cine Festivais em parceria com a Tapera, o Cineclube Metrópole tem como objetivo proporcionar diálogos entre diferentes tempos do cinema e da cultura nacional. Em nosso ciclo inaugural, denominado “Retratos Geracionais no Cinema Brasileiro”, vamos realizar quatro sessões quinzenais com filmes que vão de 1977 a 2014. São curtas, médias e longas-metragens que retratam o imaginário, os desejos e as frustrações coletivas e pessoais de grupos sociais inseridos em diferentes localidades do País (a classe média paulistana nos anos 70; os moradores de uma favela carioca nos anos 80; homens marginalizados na Ceilândia nos anos 2000; jovens integrantes da classe média paulistana falida e desiludida politicamente nos anos 2000).
Nessa terceira sessão, na terça-feira, dia 13, vamos exibir os seguintes títulos:
– Rap, O Canto da Ceilândia, de Adirley de Queirós (Curta-Metragem, 2005, DF, 15 min)
Sinopse: Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia, cidade-satélite de Brasília. O filme mostra a trajetória desses integrantes no universo da música e faz um paralelo com a construção da cidade onde moram. São artistas que vêem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e de se auto-afirmar enquanto moradores da periferia.
– Branco Sai, Preto Fica, de Adirley de Queirós (Drama, 2015, DF, 93 min)
Sinopse: Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
Após a sessão haverá debate com Heitor Augusto (crítico de cinema, professor e pesquisador), Adriano Garrett (editor do site Cine Festivais) e o público.