Curso: “Pornoklastia”

Relançamento: “O Equivocrata”, de Raul Fiker
1 de setembro de 2017
Lançamento: “O crime pelo avesso”, de Alessandra Teixeira
1 de setembro de 2017

Curso: “Pornoklastia”

Date: 14 de setembro de 2017
Time: 20:00

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CRONOGRAMA DE AULAS:
1. Discursos de sexo como maquina de guerra  Wittig, Butler e Preciado.
2. O novo Eros platonico philia e cuidado e si.
3. Tcnxmnsm e pornoklastia
4. Foucault e os sonhos: Artemidoro na Hist.  da Sexualidade III

14 DE SETEMBRO A 5 DE OUTUBRO
Quintas-feiras, das 20h às 22h30
INVESTIMENTO TOTAL: R$160,00
INSCRIÇÕES: http://bit.ly/2xsJzkP

PROPOSTA DO CURSO:
Não me interessa descobrir a verdade, mas inventá-la. As práticas filosóficas e sociais como um todo são tecnologia de produção de verdade. A filosofia como a invenção de novas formas de subjetivação, de instrumentos de intervenção sobre o ser. Escrever é uma tecnologia de intervenção na subjetividade. Pela investigação filosófica minha prática artística e pesquisa estão debruçadas sobre afetos, fenomenologia de interação dentro de uma pulsão que chamo de pornoklasta, a medida que numa perspectiva pós biopolítica consciente das perspectivas trans-humanistas desconstruo as noções maisntream de pornografia, à luz de Leonor Silvestri, Diana Torres, Annie Fausto Sterling, Annie Sprinkle, Paul B Preciado, D Haraway, Silvia Federeci, J Butler e Foucault.

A questão mais presente no momento em minha pesquisa é o corpo como casa, como obra, a ética do cuidado de si incluindo as noções de paradigmas científicos de Kuhn em favor da ejaculação feminina através de rituais de masturbação coletivos teóricos e práticos e as ficções sociais. Minha principal motivação é que me alimento de outros “tenho fome de me tornar o outro, ficcionário que me tornei em tudo, baile de máscaras reais, num abraço continuo, me tornar numa escala crescente a face de um baile de máscaras reais, vir a ser este ficcionário que não sou”. Tenho interesse em fazer trabalhos de ocupações sensoriais, e rituais de comprometimento, além de sobretudo aprender o novo em coletividade que dialogar empiricamente com as sugestões do novo. Como filósofa me sinto seduzida a frequentar outros lugares que não são a filosofia, como a experimentação com a sexualidade, o meu próprio corpo como lugar de experimentação, como por exemplo praticar a masculinização, ou seja habitar o espaço público como sujeito falante que se autoautoriza inventar conceitos e planos de imanência. O corpo como museu, e a verdade como ficção política.

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SOBRE A PROFESSORA
Sue Nhamandu é professora de filosofia há mais de 13 anos, performer e ativista transfeminista pró-sexo. É criadora da pornôklastia, conceito-neologismo que encerra em si uma prática performática, filosófica, política e pedagógica num movimento de máquina de guerra. Tem desenvolvido o RPG virtual Ydentidade Hacker Domitila Matah4(ri)ch3r Pompadou Monroe cuja proposta apresentou do 12 Simpósio Actamídia Brasil- França-NY, sobre mídia tática, hackemento de gêneros e subjetividades, ficção política, submidialogia, arte dygytal, ativismo transfeminista pró-sexo e fenomenologia de interação em rede, design comportamental e meta-autoria. A primeira artista pós-porn a performar no MAC -Museu de Arte Contemporânea, já performou em várias galerias como Gentil Carioca, Capacete e Estúdio Lâmina, mas sobretudo intervenções de rua. Primeira artíta latino-americana convidada a expor na plataforma [anti]matéria galeria de arte na era do imaterial sitiada em México-Londres.