Curso: Romances utópicos e moedas distópicas

Curso | Escrita Criativa e Reflexão sobre Direitos Humanos
13 de dezembro de 2017
Curso: Romances utópicos e moedas distópicas
22 de dezembro de 2017

Curso: Romances utópicos e moedas distópicas

Date: 13 de janeiro de 2018
Time: 11:00

Em dois sábados de janeiro (13 e 20/01/2018), haverá novamente encontros do curso Romances utópicos e moedas distópicas, com Ana Rüsche.

As obras selecionadas são Neuromancer do William Gibson e Kindred – laços de sangue da Octavia Butler. Conversaremos sobre o que é imaginação utópica, quais os materiais novos que os livros trouxeram à forma do romance, questões estruturais dos livros e contexto histórico. Vamos ler trechos e conversar!

Inscrições aqui. Os encontros são gratuitos, mas ficaremos felizes se puderem contribuir com R$20 por encontro.

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PROGRAMA

13/01, das 11h às 13h
> “Neuromancer de William Gibson

Ana Rüsche fará apresentação e análise da obra. George Amaral fará comentários na segunda parte do encontro. A obra está publicada pela Editora Aleph, tradução de Fábio Fernandes.

George Amaral é publicitário, mestre em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com a dissertação Novo estranhamento e consciência política: gêneros literários em Perdido Street Station, de China Miéville. É especialista em Roteiro Audiovisual pela PUC-SP. Sua pesquisa aborda as possibilidades de reflexão crítica proporcionadas pelo estranhamento inerente ao fantástico. Atua como designer, ilustrador e roteirista.

20/01, das 11h às 13h
> “Kindred – lanços de sangue” de Octavia Butler

Diego Casaes e Lubi Prates discutirão a obra com mediação e apresentação de Ana Rüsche. A obra está publicada pela Editora Morro Branco, tradução de Carolina Caires Coelho.

Diego Casaes é coordenador de campanhas da Avaaz e lidera o trabalho da organização no Brasil. A Avaaz é a maior comunidade online de campanhas do mundo, tendo no Brasil 10 milhões de membros. Desde 2009, ele atua para criar um mundo melhor por meio da tecnologia e criando conexões com pessoas online — já passou pela Casa de Cultura Digital, Global Voices e pelo espaço de transformação cultural e política da Vilynda.

Lubi Prates é poeta, editora e tradutora. Tem dois livros publicados, coração na boca(2012 / 2016) e triz (2016), além de diversas participações em antologias nacionais e internacionais. Seu terceiro livro, um corpo negro, foi contemplado pelo PROAC com bolsa de criação e publicação de poesia e será lançado em 2018. Participou da organização da GOLPE: antologia-manifesto, um grito de diversos artistas contra o golpe político que sofreríamos no Brasil. Organizou o festival literário [eu sou poeta]. É sócia-fundadora e editora da nosotros, editorial, é editora da revista literária Parênteses e participa do comitê editorial do Selo CAROLiNA, da editora feminista Linha a Linha. Dedica-se à ações que combatem a invisibilidade de mulheres e negros na Literatura.

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O curso é uma continuidade de uma atividade organizada em setembro de 2017, quando discutimos as três obras literárias: A mão esquerda da escuridão, da Ursula Le Guin, O conto da aia, da Margaret Atwood, e A cidade e a cidade, do China Miéville. Os convidados para debater os livros foram, respectivamente, Hailey Kaas, Renata Corrêa e Fábio Fernandes.

Não é obrigatório ter lido os livros antes. Spoilers na medida em que a crítica literária precisa deles para construir alguns argumentos — nada que faça perder o interesse em ler os livros.

+ E no dia 27 de janeiro, sábado, das 11h às 13h
Primeira atividade do 1º FESTIVAL LITERATURA FANTÁSTIKA: UM BRASIL IRREALISTA
Conversa: Literaturas fantástikas: a realidade brasileira é uma ficção científica? Com Claudia Fusco e Fábio Fernandes | Programação completa do festival aqui