Lançamento: “Algoritmo”, de Tiago Novaes

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Lançamento: “Algoritmo”, de Tiago Novaes

Date: 29 de novembro de 2017
Time: 19:00

“Algoritmo” é uma combinação de narrativa, autoficção e ensaio que investiga o dispositivo de funcionamento de um aplicativo de relacionamentos. No livro, o autor chama o aplicativo de Algoritmo. O texto parte de experiências pessoais nesse programa e avança como uma reflexão investigativa sobre como desejar, estar sozinho, expor-se e se relacionar na atualidade.
Ao mesmo tempo, Novaes faz um reflexão bem humorada e aguda sobre as armadilhas da vida afetiva na era da câmera e dos aplicativos. Conta como multiplicou a quantidade de relacionamentos, graças ao Algoritmo, mas que também passou a se relacionar com o próprio aplicativo, como em um jogo de cartas.
Na edição da Quelônio, o tema do narcisismo e da exposição ganham uma tradução gráfica imprevista. O papel do miolo do livro chama-se Espelho, laranja de um lado e branco do outro. A capa foi impressa em tipos móveis, em vermelho sobre papel ColorPlus laranja. A composição do corpo do texto foi feita em linotipo e a impressão em tipografia. A edição é de 300 exemplares numerados.

Sobre o autor
Tiago Novaes (1979) nasceu em Avaré, interior de São Paulo. Doutor em Psicologia pela USP e professor de criação literária, publicou “Os amantes da fronteira” (Dobra), “Documentário” (Funarte) e “Estado Vegetativo” (Callis), dentre outros. Foi finalista dos prêmios São Paulo de Literatura (2008), Jabuti (2014) e Oceanos (2015). É idealizador da Escrita Criativa, um canal on-line de cursos de escrita.

Sobre a editora
A Quelônio é uma editora independente, sediada em São Paulo, cuja proposta editorial é a publicação de literatura brasileira contemporânea, em prosa e em poesia, e de narrativas visuais, como fotolivros e livros de artista. A editora foi criada em 2013 pela designer Sílvia Nastari e pelo escritor Bruno Zeni. Em menos de quatro anos, publicou mais de vinte títulos, como A órbita de King Kong, de José Luiz Passos, Ensaio de voo, de Paloma Vidal, e Adão desdenha o Paraíso, de Sidnei Xavier dos Santos (coleção Valsa de Esquina). A editora criou o selo Carapaça, para projetos especiais, como o livro Grão-Vizir, a alquimia das ervas, especiarias e masalas, de Marcelo Nastari, e a coletânea Naquela Terra, naquela vez, de Lucila Mantovani (org.). Em 2016, com o primeiro número da coleção de literatura brasileira Quelônio Solto, a editora ganhou o Prêmio Miolo(s) na categoria Projeto Gráfico. Em 2017, a editora passou a funcionar também como uma tipografia, ao adquirir um pequeno parque gráfico composto de uma linotipo, uma impressora tipográfica e um acervo de tipos móveis garimpado em antigas gráficas de São Paulo. www.quelonio.com.br

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