Prévias vêm sendo utilizadas de diferentes maneiras, com distintos graus de sucesso, no Uruguai, Chile, França, EUA e Inglaterra, entre outros países. Em alguns casos, são intra- partidárias e restritas a filiados. Em outros casos, são supra-partidárias e abertas à participação de qualquer cidadão. Entre esses dois polos, há uma série de outras possibilidades.
A realização de prévias é por vezes associada à formação de frentes mais amplas, como ocorre com a vitoriosa experiência uruguaia. Frentes também podem ser formadas em outras circunstâncias, como a também bem sucedida experiência portuguesa atual. Grécia (Syriza) e Espanha (Podemos) são casos um pouco à parte, representando processos de mobilização popular que culminaram com a formação de novos partidos.
Para discussão aberta e livre sobre essas experiências, que se multiplicam pelo mundo, bem como sua aplicabilidade no turbulento e perigoso cenário da política brasileira, chamamos uma série de intelectuais e ativistas, com ou sem filiação partidária, para exporem suas visões. Sem preconceitos e vetos, com o desapego e a generosidade que o momento requer, convidamos tod@s a tomarem parte nessa conversa.