A atividade que terá dois momentos:
“Modulações Militantes Por Uma Vida Não-Fascista”: é com este título que a tese de doutorado em psicologia escrita por Alice de Marchi, pesquisadora da justiça global, e defendida no início deste ano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) opera uma distinção fundamental a qual se vê acompanhada por uma insinuação feita por Michel Foucault em fins da década de 1970: não pense que é preciso ser triste para ser um militante. A difícil e quase paradoxal entre a militância e a alegria, portanto, é a transversal do trabalho que será apresentado.
“Amizades Contemporâneas” : inconclusas modulações de nós é o livro que será lançado por Danichi Hausen Mizoguchi, professor do departamento e do programa de pós-graduação em psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Tratando de ver a amizade sob um viés eminentemente político, histórico e territorial, o trabalho insinua uma dupla interrogação: o que o presente faz das amizades e o que as amizades fazem do presente? Assim, aposta na análise de uma superfície espaço-temporal a qual é simultaneamente bombardeada por dispositivos de saber e de poder e abertura a um mundo ainda e sempre em vias de construção – e na qual a amizade tem participação fundamental.