Sob o lema “Quebrar Correntes, Plantar Sementes”, a Marcha da Maconha será realizada em SP no sábado, 6 de maio. A marcha, que tem atraído crescente número de simpatizantes, provoca o pensamento e mobilização sobre uma série de temas.
— a liberdade de expressão e do direito de manifestação como princípios básicos de convivência social; o respeito ao Artigo 5o da Constituição;
— a ineficácia e violência da guerra às drogas; a guerra aos pobres e à juventude negra; as consequências da lei de drogas de 2006;
— as possibilidades de geração de emprego, renda e impostos que viriam da regulamentação da produção, distribuição e consumo da maconha; a economia nos gastos com os sistemas policial, judicial e carcerário que promoveria;
— usos medicinais da planta e de outras substâncias hoje proibidas; benefícios para jovens, idosos, pessoas com depressão, falta de apetite, pacientes com câncer e outras doenças;
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com
Juliana Borges (Iniciativa Negra para uma Nova Política de Drogas);
Wesley Rosa (membro da organização da Marcha);
Juliana Machado (Coletivo Desentorpecendo a Razão);
Luiz Guilherme Paiva (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, ex-Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas);