Cineclube Metrópole: “Eles Não Usam Black-Tie”

Autoras Africanas: poesia e resistência
20 de fevereiro de 2017
A Cidade Fala – A Arte Urbana de São Paulo
24 de fevereiro de 2017

Cineclube Metrópole: “Eles Não Usam Black-Tie”

Date: 2 de março de 2017
Time: 19:30

BLCK TIE

Organizado em parceria com Cine Festivais,  o Cineclube Metrópole tem como objetivo  proporcionar diálogos entre diferentes  tempos do cinema e da cultura nacional.

Na quinta pós-Carnaval, dia 2 de março,  vamos iniciar o ciclo “O indivíduo contra o  sistema / O sistema contra o indivíduo” com  o clássico “Eles Não Usam Black-Tie” (1981,  SP, 123 min.).

 SINOPSE: “Otávio é um militante sindical  que organiza um movimento grevista para resistir às práticas exploradoras de uma metalúrgica, onde seu filho Tião trabalha. Mas, com a namorada grávida, Tião resiste à greve para não perder o emprego.”

Após a sessão haverá debate com Adriano Garrett (editor do site Cine Festivais) e o público.

Curadoria: Adriano Garrett

 

 

Sobre o ciclo
Quais tipos de resistência podem ser adotados em meio a um cenário político de descrença? Como se estabelecem as forças de ação e reação a partir do modo com o qual as pessoas lidam com determinado estado geral das coisas? O que é possível apreender de semelhanças e diferenças em relação aos dias atuais quando olhamos para crises passadas?

Estas são algumas das questões que guiam o terceiro ciclo do Cineclube Metrópole, que tem como temática “O indivíduo contra o sistema / O sistema contra o indivíduo”.

Serão realizadas quatro sessões quinzenais: as duas primeiras trazem filmes que retratam o período de término da Ditadura Militar/começo da redemocratização; as duas últimas são compostas com trabalhos recentes (todos pós-2010) que lidam com questões pertinentes à Nova República.

Próximas sessões do ciclo (filmes e datas passíveis de alteração):

– Dia 16/3
O Dia em que Dorival Encarou a Guarda, de Jorge Furtado (1986, RS, 14 min.)
Sinopse: Numa prisão militar, numa noite de muito calor, o negro Dorival tem apenas uma vontade: tomar um banho. Para consegui-lo, vai ter que enfrentar um soldadinho assustado, um cabo com mania de herói, um sargento com saudade da namorada, um tenente cheio de prepotência – e acabar com a tranquilidade daquela noite no quartel.
+
Superoutro, de Edgard Navarro (1989, BA, 46min.)
Sinopse: Um “louco de rua” tenta libertar-se da miséria que o assedia e acaba por subverter a própria lei da gravidade.

– Dia 30/3
Na Missão, Com Kadu, de Aiano Bemfica, Kadu Freitas e Pedro Maia de Brito (2016, PE/MG, 28 min.)
Sinopse: O documentário acompanha o líder comunitário Ricardo de Freitas Miranda, o Kadu, líder comunitário da Ocupação Vitória, no Isidoro (região periférica de Belo Horizonte). A montagem costura imagens filmadas pelo próprio Kadu, em um dia de passeata reivindicatória da ocupação em direção à Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais no ano de 2015.
+
A Cidade é Uma Só?, de Adirley Queirós (2011, DF, 79 min.)
Sinopse: O trabalho é uma reflexão fabular sobre os 50 anos de Brasília, tendo como foco a discussão sobre o processo permanente de exclusão territorial e social que uma parcela considerável da população do Distrito Federal e do Entorno sofre e o modo como essas pessoas restabelecem a ordem social através do cotidiano.

– Dia 13/4
Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra (2011, SP, 100 min.)
Sinopse: Helena é uma dona de casa que resolve abrir um minimercado. Tudo vai bem até Otávio, seu marido, perder o emprego. A partir de então, estranhos acontecimentos tomam conta do local.