Curso: “Cartografia do Corpo Negro: da repressão à resistência”

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Curso: “Cartografia do Corpo Negro: da repressão à resistência”

Date: 25 de maio de 2017
Time: 19:00

 

cartografia_corpo_negro O curso será ministrado por Juliana Borges,  pesquisadora em Antropologia pela  Fundação Escola de Sociologia e Política de  São Paulo, onde cursa Sociologia e Política.  Foi secretária-adjunta da Secretaria  Municipal de Políticas para as Mulheres  (2013). Graduada em Letras pela  Universidade de São Paulo.

DURAÇÃO: 2 encontros de 3h cada (com  intervalo de 15min)
Total: 6h

Aula 1. Corpo negro escravizado: marcas da  repressão
Panorama sobre cartografia; o quilombo em  Beatriz Nascimento; construção da imagem  do negro; controle e repressão sobre corpos negros.

Aula 2. Corpo negro liberto: construção de resistência
Conceito de identidade afro-brasileira; novos quilombos; reconstrução e subversão imagética; estética como protesto e reinvenção

VAGAS LIMITADAS: INSCRIÇÕES: http://bit.ly/2p6Fn5O

VALORES: Duas aulas R$30,00; Uma aula: R$20,00

PRÉ-REQUISITO: Mínimo 16 anos; Não há outros requisitos (os trechos de textos em outros idiomas utilizados serão traduzidos pela palestrante)

DESCRIÇÃO:

O curso pretende discutir a influência da representação social dos sujeitos na construção de subjetividades e identidades e como essas marcas de representação influenciam o imaginário social, respaldando padrões de ação em relação a esses indivíduos e ao grupo ao qual pertencem.

A cartografia será utilizada como método analítico para discutir esse projeto político-ideológico que objetiva subalternizar e estereotipar o sujeito negro, marcadamente a mulher negra, na sociedade brasileira. Esse método será utilizado também no sentido oposto de subversão dessa imagem e representação, construindo narrativas transformadoras e renovadas sobre si e sobre seu grupo social, forjando um novo discurso de resistência e positivo para a constituição de uma identidade afro-brasileira.

Buscaremos, ainda, discutir como, e se, diversas manifestações culturais afro-brasileiras têm, historicamente, refletido nessa reconstrução identitária da população negra. Dentre diversos autores e autoras, destacaremos o pensamento da intelectual e historiadora Maria Beatriz Nascimento para provocar possíveis leituras de uma concepção geográfico-política e histórica do quilombo, como instituição de resistência, passando pelas transformações e ressignificações políticas dessa formação política e como ela se reflete na construção do sujeito político negro na sociedade brasileira.