O poema como partitura, o leitor como performer: outro corpo em outro lugar
por Maurício Ayer
Ler o poema como partitura é entender que ele propicia e provoca uma dinâmica entre corpos: corpo que escreve, corpo que lê. A partitura é o rastro de um corpo ausente que permite que a obra seja acolhida por um outro corpo em outro tempo e lugar. A partir de leituras da escritora Marguerite Duras e do filósofo Jean-Luc Nancy, vamos conversar sobre essa dança de corpos ausentes que é a poesia.
Maurício Ayer é doutor em literatura francesa pela FFLCH/USP e Universidade de Paris 8