Se 2013 será lembrado por suas grandes manifestações populares, e pela reação violenta do Estado a elas, os anos seguintes têm sido marcados não só pela sofisticação da repressão policial contra manifestantes, mas por um processo mais amplo de criminalização do direito de protesto. Em um cenário como esse, fica a preocupação: o que esperar desse processo em 2017?
Para dialogar sobre o que tem acontecido, e o que se pode esperar no ano, organizamos, em parceria com a ARTIGO 19, um debate em São Paulo com militantes e pesquisadores do assunto.
Estarão presentes Juliana Coutinho, militantes feminista da organização Brigadas Populares, Heloisa Melino de Moraes, pesquisadora em direitos humanos da UFRJ e ativista da Marcha das Vadias, Heudes Cássio Oliveira, estudante que participou dos protestos dos secundaristas, e Camila Marques, advogada da ARTIGO 19.
O evento também servirá de oportunidade para o lançamento do relatório “Nas Ruas, nas Leis, nos Tribunais – violações ao direito de protesto 2015-2016”, produzido pela ARTIGO 19, que compila e analisa as violações ocorridas em protestos registradas pela entidade entre 2015 e 2016. Além da versão impressa e digital, o trabalho também terá um site interativo, com infográficos e vídeos sobre o tema.