Passeio pela obra do genial cineasta brasileiro Joaquim Pedro de Andrade, com exibição de trechos e falas sobre três filmes que têm Minas Gerais como pano de fundo: O Padre e a Moça (1965), Os Inconfidentes (1972) e O Aleijadinho (1978). Vamos inseri-los na discussão sobre cinema-poesia, cores, luzes e sentimentos, aspectos da memória brasileira no contexto geral do Cinema Novo e de outras manifestações político-culturais do período.
com Mei Oliveira, doutora em teoria literária e literatura comparada (USP) e pós-doutoranda em cinema (Unicamp). É autora dos livros O cinema-poesia de Joaquim Pedro de Andrade: passos da paixão mineira (Appris Editora, 2016) e Liturgia da pedra: negro amor de rendas brancas – comparações entre o poema ‘O padre, a moça’, de Carlos Drummond de Andrade, e o filme ‘O padre e a moça’, de Joaquim Pedro de Andrade (Alameda Editorial, 2017, no prelo). Atua no ensino das literaturas brasileira e portuguesa há 16 anos, é tradutora e pesquisadora em história do cinema brasileiro.
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JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE (1932 – 1988)
Um dos mais importantes cineastas brasileiros, diretor de filmes como O Padre e a Moça (1965) e Macunaíma (1969). Cresceu entre Rio de Janeiro e Minas Gerais no meio intelectual de seu pai, Rodrigo Melo Franco de Andrade, co-fundador do IPHAN junto a Mário de Andrade. Possui obra pautada pela discussão do país, retratando de modo original símbolos nacionais como Garrincha, Aleijadinho e Macunaíma, e dedicando-se a compreender nossos mitos e contradições históricas.
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